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sábado, 6 de novembro de 2010

Por que Relações Públicas? - by Anne

 Ao lado de saber das Relações Públicas, deve-se conhecer o contexto do ambiente atual. Primeiro identificar o Brasil como sociedade com alterações políticas, econômicas e tecnológicas. Depois saber que há cenários de concorrência dificultando o destaque da profissão, além dos riscos eminentes de problemas. No Brasil, os modelos de gestão não mudam como as transformações e mudanças externas. Também, a COMUNICAÇÃO ainda não é compreendida como um PROCESSO ESTRATÉGICO de apoio aos negócios, estando com o viéis midiático. A vulnerabilidade do ambiente externo tem a ver com: problemas com a qualidade de produtos e serviços; moral e valores enfraquecidos; problemas ambientais e catástrofes; criminalidade e violência; desigualdade social. Quanto a vulnerabilidade do ambiente interno, tem-se: fraudes contábeis; assédio (moral e sexual); falta de transparência na informação. Os desafios para a sociedade previstos atualmente são o crescimento e envelhecimento da população; urbanização; demanda energética e proteção climática; globalização e mercados emergentes. Como o Brasil tem cada região diferente, sendo o país mais diversificado do mundo, o olhar do relações-públicas deve ser local, levando em conta o estilo de vida para adaptar a política estratégica e não sufocar o povo. Analisando o interno e o externo, faz-se as decisões. A comunicação nos anos 70/80 baseava-se na publicidade, em que grandes campanhas destacavam o produto e o serviço. Nos anos 80/90 havia a influência do marketing, em que havia a difusão massiva dos produtos e serviços. O jornalismo e a mídia permitiam o aumento da visibilidade, para aumentar os consumidores. No ano 2000, as organizações veem necessária as relações públicas estratégicas, porque além do produto, há a marca, a reputação, a confiança e a credibilidade, que são valores intangíveis, responsáveis pela imagem, que valem mais do que o produto, através de estratégias de relacionamento da organização com os públicos estratégicos.
A principal diferença entre o marketing e as relações públicas é que no marketing as ações são a curto prazo, trabalhando com consumidores os produtos e serviços, para aumentar a fatia de mercado, pelo lado econômico. Já as Relações Públicas envolvem ações a longo prazo, num ambiente sócio político institucional, trabalhando com públicos ligados à instituição contratante, através de relacionamentos constantes permanentes. As Relações Públicas são uma diferença estratégica – uma função gerencial única que auxilia a organização a interagir com os públicos estratégicos. É uma função educadora, informando e concientizando os públicos com práticas positivas, levando a mudanças a longo prazo, que requer mobilização e adesão, melhorando onde está-se ruim. O relações-públicas é responsável pela gestão dos relacionamentos, para promover os objetivos saindo do tangível (produto/serviço) ao mercado simbólico, intangível. Faz a diferença através de criação de valor; excelência em comunicação; colaboração (comprometimento / engajamento na organização); princípios da comunicação (comunicar com o foco estratégico eficiência, criatividade e excelência); mensagens consistentes, credibilidade, fortalecimento do network (internacional), demonstrando respeito pelas diversas culturas. Como o papel das Relações Públicas, apontar problemas e ajudar em soluções, e com a imprensa publicar informações, para a sociedade receber notícias corretas e positivas à imagem. O RP faz: analisar os cenários internos e externos da organização; elaborar políticas de comunicação; classificar os públicos estratégicos (stakeholders) por ordem de importância (o alvo>secundários>outros); planejar e implementar programas de comunicação (planejar é economizar); construir relacionamentos; avaliar o resultado dos relacionamentos da organização com os públicos (fazer um informe e entregar mostrando o resultado do investimento). Distingue o RP no mercado de trabalho: assessorar a alta administração sobre assuntos públicos e corporativos; utilizar a pesquisa para identificar percepções e conceitos; participar das tomadas de decisões para administrar as estratégias de comunicação; estabelecer as políticas de comunicação; elaborar o planejamento estratégico de comunicação, numa visão macro. Benefícios em contratar o RP: reduz custos; aumenta a rentabilidade; minimiza conflitos; proteje riscos e crises; veicula valores com a reputação, tornando palpável os valores intangíveis. Do ambiente estável ao vulnerável, o RP varia de papel. Necessitando somente do técnico, o RP é tático, operativo e executor; o gerencial planeja o processo de comunicação; o RP estratégico é o empoderado. Sobre as políticas de comunicação, o departamento de comunicação é uma das formas para legitimar as RP, através da criação das políticas. Tratam-se de diretrizes, normas, princípios norteadores das ações a serem planejadas. Define o espaço e verbas da comunicação, como esta sendo um processo. Um item pode ser “todos os contatos com os meios de comunicação devem ser feitos pelo RP”. Ou, decisões sobre o uso de logomarca, eventos, comunidade, divulgados através de um manual ( o que é o departamento, o que faz, quais são as políticas – funções).
Enfim, o relações-públicas precisa convencer a alta administração sore a importância da comunicação através da “evangelização”. Também, legitimar as RP com formação, visão de mundo (informação), educação continuada (idiomas e cursos), pesquisa. A pesquisa gera informações, e em RP, novos conhecimentos. Em suma, a comunicação é um processo contínuo e permanente – função de meio. A sustentabilidade das Relações Públicas são a legitimação do trabalho, como pró-ativo, transparente, ético, engajado com objetivos institucionais. “RP resolve problemas”.

Fonte: http://anneellisabete.wordpress.com/2010/10/29/por-que-relacoes-publicas/ às 20:20 - 06/11/2010

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